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Decifrando o Crédito: O Guia Completo
Pegar crédito pode ser a chave para realizar um sonho, mas sem informação, pode se tornar um pesadelo. Preparamos este guia definitivo para que você tome as melhores decisões financeiras, usando nossa ferramenta acima para simular qualquer cenário.
Como funcionam os juros no Brasil?
Os juros são o “aluguel” do dinheiro. No Brasil, tudo começa com a Taxa Selic, definida pelo Banco Central. Ela é a taxa básica da economia.
Quando você pega um empréstimo, o banco cobra a Selic + o “spread” bancário, que inclui o risco de você não pagar (inadimplência), o lucro do banco e custos administrativos. É por isso que os juros para o consumidor são sempre mais altos que a Selic.
- Juros Simples: Calculados apenas sobre o valor inicial. (Raros em empréstimos).
- Juros Compostos: Os famosos “juros sobre juros”. A taxa incide sobre o valor principal + os juros acumulados do mês anterior. É o padrão do mercado financeiro.
Diferença: Pessoal x Consignado x Financiamento
Não existe “empréstimo” de um tipo só. Cada um serve a um propósito e tem um custo diferente:
- Empréstimo Pessoal: Você pega o dinheiro e usa como quiser. Por não ter garantia, é o que possui os juros mais altos do mercado, pois o risco para o banco é maior.
- Empréstimo Consignado: A parcela é descontada direto do seu salário ou benefício (INSS). Como a garantia de pagamento é alta, ele tem as taxas de juros mais baixas.
- Financiamento: É um crédito com “carimbo”. O dinheiro só pode ser usado para comprar um bem específico (um carro ou uma casa). O próprio bem serve como garantia. Os juros são médios e os prazos, longos.
Explicação clara do CET (Custo Efetivo Total)
Este é o número mais importante de todos! Muitos bancos anunciam uma “taxa de juros” baixa, mas escondem outros custos na operação. O CET é a porcentagem que mostra o custo *real* do seu empréstimo por ano.
O CET inclui:
- A taxa de juros anunciada;
- IOF (Imposto sobre Operações Financeiras, obrigatório);
- Taxas (Taxa de Abertura de Crédito, etc.);
- Seguros (Muitas vezes “embutidos” para cobrir morte ou desemprego).
Simulações reais com exemplos práticos
Vamos usar nossa calculadora lá em cima para ver a diferença na prática.
Exemplo 1: Empréstimo Pessoal de R$ 5.000 em 24 meses
Um banco comum pode cobrar 4,5% ao mês.
Simule acima:
Valor: 5000 | Juros: 4.5 | Meses: 24
Resultado: Parcela de R$ 347,56. Total pago: R$ 8.341,44.
Exemplo 2: Empréstimo Consignado de R$ 5.000 em 24 meses
Sendo consignado, a taxa cai para 1,8% ao mês.
Simule acima:
Valor: 5000 | Juros: 1.8 | Meses: 24
Resultado: Parcela de R$ 258,45. Total pago: R$ 6.202,80.
Conclusão: A “garantia” do consignado economizou R$ 2.138,64 no mesmo empréstimo.
Riscos e cuidados ao pegar crédito
- Nunca pague taxas adiantadas: Golpistas pedem “taxa de liberação” ou “depósito antecipado”. Nenhuma instituição séria faz isso. O custo do empréstimo (IOF, taxas) é diluído nas parcelas.
- Planejamento: A parcela cabe no seu orçamento? Especialistas recomendam não comprometer mais que 30% da sua renda mensal com dívidas.
- Leia o contrato: Sempre leia o que está assinando, procurando o CET e o prazo total.
Como comparar instituições financeiras
Para escolher o melhor banco ou financeira, não olhe só a propaganda.
- Compare o CET de, no mínimo, 3 instituições diferentes.
- Verifique o prazo. Às vezes a parcela é menor só porque o prazo é muito maior (e você paga mais juros).
- Consulte o Ranking de Reclamações do Banco Central. Ele mostra quais bancos dão mais dor de cabeça aos clientes.
Termos técnicos explicados (Glossário)
- Amortização: É o pagamento da sua dívida principal (o valor que você pegou, sem contar os juros).
- Saldo Devedor: O valor total que você ainda deve ao banco em um determinado momento.
- Inadimplência: O ato de não pagar a dívida no vencimento.
- Custo Efetivo Total (CET): O custo real e total do seu empréstimo, expresso em percentual (%).